Recomendações para a preservação do potencial reprodutivo no doente oncológico

Autores

  • Gabriela Sousa Sociedade Portuguesa de Oncologia
  • Ana Teresa Almeida Santos Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução
  • Adriana Teixeira Sociedade Portuguesa de Hematologia
  • Pepe Cardoso Sociedade Portuguesa de Andrologia, Medicina Sexual e Reporduçao
  • Cláudia Melo Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução
  • Alexandra Teixeira Sociedade Portuguesa de Oncologia
  • Joaquim Andrade Sociedade Portuguesa de Hematologia
  • Cristina Silva Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução
  • Emanuel Gouveia Sociedade Portuguesa de Oncologia
  • Iris Bravo Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução
  • Isabel Augusto Sociedade Portuguesa de Oncologia
  • Joana Magalhães Sociedade Portuguesa de Oncologia
  • Nuno Louro Sociedade Portuguesa de Andrologia, Medicina Sexual e Reporduçao
  • Bruno Pereira Sociedade Portuguesa de Andrologia, Medicina Sexual e Reporduçao
  • Rita Ramalho Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução
  • Vanda Patrício Sociedade Portuguesa de Ginecologia
  • Sueli Pinelo Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução

DOI:

https://doi.org/10.57678/rpo.10

Resumo

Objetivo: Proporcionar informação atualizada baseada na evidência disponível sobre a preservação do potencial reprodutivo em adultos com cancro.
Métodos: Revisão da literatura publicada após 2006, com recurso à Medline e PubMed. A evidência foi analisada por especialistas das várias sociedades médicas e após reflexão baseada na prática clínica diária e discussão em grupos de trabalho foram elaboradas as recomendações.
Resultados: Foram revistos e analisados os artigos científicos, bem como as recomendações e/ou orientações publicadas por sociedades científicas internacionais. Após revisão da melhor evidência científica, o painel de peritos selecionado para o efeito elaborou as recomendações a aplicar na população portuguesa. O texto esteve disponível para consulta pública e contributos
dos elementos das sociedades envolvidas, que foram integrados quando adequado. Recomendações: Todos os profissionais de saúde devem abordar com o doente oncológico, o risco de infertilidade e as possibilidades de preservação
do potencial reprodutivo. O risco individual de cada doente poder vir a sofrer alterações na sua função reprodutiva depende do tipo de cancro, idade e do plano de tratamento. É muito importante proceder à estratificação do risco de
infertilidade e à avaliação da fertilidade antes de iniciar qualquer técnica de preservação do potencial reprodutivo. Nos homens, a opção mais comum e mais eficaz é a criopreservação de esperma que pode ser conseguida em 24-48h. Nas mulheres, a opção preferencial é a criopreservação de ovócitos que pode ser completada em duas a quatro semanas. A referenciação deve ser o mais precoce possível, assim que esteja feito o diagnóstico da doença oncológica e se estabeleça a necessidade de terapêutica potencialmente lesiva da função reprodutiva.

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Publicado

2016-11-10

Como Citar

Sousa, G., Almeida Santos , A. T. ., Teixeira, A., Cardoso, P., Melo, C. ., Teixeira, A. ., Andrade, J., Silva, C., Gouveia, E. ., Bravo, I., Augusto, I. ., Magalhães, J., Louro, N. ., Pereira , B. ., Ramalho, R., Patrício, V., & Pinelo, S. (2016). Recomendações para a preservação do potencial reprodutivo no doente oncológico . Revista Portuguesa De Oncologia, 2(1), 5–24. https://doi.org/10.57678/rpo.10

Edição

Secção

Artigos de investigação original

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